Gestão de vulnerabilidades e segurança cibernética: como integrar GRC à estratégia de negócios

Por Marcelo Mantovani: Desenvolver software é uma tarefa complexa. Por mais que as equipes se esforcem para prever problemas, vulnerabilidades são inevitáveis. A cada dia, novas ameaças surgem, exigindo das empresas uma abordagem proativa para garantir a segurança cibernética e a proteção de dados.

Mas como as organizações estão lidando com essa realidade? Neste artigo, exploramos os desafios e as melhores práticas de gestão de vulnerabilidades, considerando riscos associados a softwares de terceiros e aqueles que surgem no ciclo de desenvolvimento de software.

O crescimento das vulnerabilidades: desafios e prioridades

O Data Breach Investigations Report (DBIR) 2024, da Verizon, revelou que 14% dos incidentes de segurança tiveram como origem a exploração de vulnerabilidades. Esse dado reforça a necessidade de políticas robustas de monitoramento e remediação.

Os ataques cibernéticos estão cada vez mais sofisticados, explorando falhas em sistemas que passam despercebidas. A falta de uma estratégia integrada de segurança pode deixar ativos críticos expostos e comprometer a proteção de informações sensíveis.

Desenvolvimento de software e a geração de bugs

Estudos indicam que para cada 1.000 linhas de código, entre 1 e 25 bugs podem ser introduzidos. Nem todo bug é uma vulnerabilidade, mas falhas críticas podem ser exploradas por atacantes para comprometer a segurança de sistemas.

Para mitigar esses riscos, empresas devem adotar boas práticas de desenvolvimento seguro, como:

  • Implementação de DevSecOps para integrar segurança ao desenvolvimento.
  • Revisão de código contínua.
  • Testes automatizados e auditorias regulares.

Atualizações de Segurança e Monitoramento Contínuo

Fabricantes de software frequentemente lançam patches de segurança para corrigir vulnerabilidades. No entanto, apenas aplicar atualizações não basta. Empresas precisam de um plano estruturado de gestão de vulnerabilidades para priorizar correções de falhas críticas e evitar exposições prolongadas.

Além disso, a automação da gestão de patches e a adoção de soluções de segurança proativas ajudam a reduzir riscos e melhorar a conformidade regulatória.

A gestão de exposição contínua (CTEM), conforme destacado pelo Gartner, é essencial para acompanhar a evolução das ameaças e garantir que medidas preventivas sejam sempre atualizadas. Isso inclui:

  • Integração com tecnologias emergentes, como Cyber Asset Attack Surface Management (CAASM), para maior visibilidade dos ativos.
  • Avaliação contínua de vulnerabilidades e priorização de remediações.
  • Uso de simulações de ataques (BAS) para testar a eficácia dos controles de segurança.

Prevenção ou correção: qual a melhor abordagem?

Estratégias de segurança podem ser divididas entre prevenção e correção:

  • SAST (Static Application Security Testing): Analisa o código-fonte durante o desenvolvimento, permitindo correções rápidas e econômicas.
  • DAST (Dynamic Application Security Testing) e Pen-Test: Avaliam sistemas em produção, identificando falhas exploráveis em tempo real.

O ideal é equilibrar prevenção e correção para garantir proteção total contra vulnerabilidades.

Segurança em escala: como a ISH protege mais de 370 mil ativos

Nosso serviço de gestão de vulnerabilidades protege infraestruturas críticas em diversos setores, garantindo cibersegurança para empresas de diferentes portes.

Principais Números:

  • 376 mil ativos protegidos com monitoramento contínuo.
  • 129 mil hosts escaneados regularmente.
  • 4.600 aplicações web analisadas para mitigar ataques.
  • 14 mil licenças aplicadas para segurança em ambientes de nuvem.

Por que esses números importam?

A gestão de vulnerabilidades vai além da identificação de riscos – trata-se de um processo contínuo de prevenção e mitigação e o gerenciamento dos riscos garantindo que as empresas operem com segurança e conformidade. Com nossa abordagem estruturada, ajudamos nossos clientes a:

  • Reduzir a exposição a ameaças cibernéticas de forma proativa.
  • Aumentar a conformidade regulatória com frameworks como ISO 27001, NIST e LGPD.
  • Evitar interrupções operacionais, minimizando impactos financeiros e reputacionais.
  • Gerenciar ameaças e riscos cibernéticos com mais eficiência, priorizando vulnerabilidades que representam o maior impacto para o negócio.

Quer entender como fortalecer a segurança digital do seu negócio? Entre em contato com nosso time de consultores e descubra as melhores estratégias para proteger sua empresa contra ameaças cibernéticas!