A explosão de casos de ciberataques contra empresas e usuários alerta para uma nova pandemia, desta vez, cibernética. De acordo com um estudo, no último ano houve um aumento de 122% em ataques a instituições de ensino e 64% em estabelecimentos de saúde.
Outro relatório revelou que, no primeiro quadrimestre de 2022, as pequenas e médias empresas brasileiras registraram um aumento de 140% em ataques cibernéticos.
No caso das empresas, esses números reforçam a importância de uma boa gestão de vulnerabilidades, segurança e proteção de dados e informações.
Veja como evitar que o seu negócio se torne a próxima vítima de ameaças digitais.
O que é gestão de vulnerabilidade?
Gestão de vulnerabilidades é o processo contínuo de identificação, análise, classificação e tratamento das vulnerabilidades.
Esse tratamento consiste na correção das fraquezas, aplicação de controles e minimização de impactos no ambiente. Ela pode ser definida como um procedimento realizado para identificar brechas ou vetores nos ambientes de negócios. A ideia é evitar que as tentativas de ciberataques à empresa sejam bem-sucedidas.
Nas empresas, há várias vulnerabilidades que podem ser identificadas e devem ser corrigidas, tais como: falhas humanas, problemas de estrutura, softwares desatualizados, desastres físicos e naturais etc.
Na prática, a gestão de vulnerabilidade consiste em um conjunto de etapas que devem ser cumpridas nas organizações. São elas:
- Definição do escopo do programa
- Definição de papéis e responsabilidades
- Seleção das ferramentas de análise de vulnerabilidade
- Criação e refinamento de políticas e de SLAs e
- Identificação de contexto em que se inserem os ativos.
Definidos esses pontos, a instituição estará pronta para seguir os passos de ciclo de gestão de vulnerabilidade.
Identificação e análise das vulnerabilidades
Inicialmente, as vulnerabilidades devem ser identificadas e analisadas de forma criteriosa. É indicado realizar uma série de testes com sistemas e redes, com vista a detectar fraquezas ou falhas comuns. Estes testes podem incluir a tentativa de explorar vulnerabilidades conhecidas, adivinhar palavras-passe ou contas de utilizador predefinidas ou simplesmente tentar obter acesso a áreas restritas.
O objetivo desse processo é não apenas eliminar os riscos, mas também garantir que eles não voltem a ocorrer na empresa.
Aplicação de medidas preventivas e de redução de impacto
Após serem identificadas as vulnerabilidades da empresa, devem ser levantadas as medidas preventivas para reduzir os impactos.
Um exemplo disso é a instalação de antivírus nos computadores e demais dispositivos utilizados pelos colaboradores. Isso reduz as chances de as redes serem contaminadas.
Outras medidas preventivas:
- Gestão de patches – verificar automaticamente a existência de atualizações e avisar o utilizador sempre que estiverem disponíveis novas soluções.
- Gestão de incidentes e eventos de segurança (SIEM) – Ele consolida as informações e eventos de segurança de uma organização em tempo real. Isto inclui monitorizar o tráfego da rede e identificar dispositivos que estão tentando ligar aos sistemas internos.
- Teste de penetração – Através da simulação de ataques, os testadores podem identificar pontos fracos em sistemas que poderiam ser explorados por atacantes reais.
Monitoramento das ações preventivas e vulnerabilidades
A gestão de vulnerabilidades é um trabalho constante, ou seja, que precisa ser realizado de forma cíclica nas organizações.
Assim sendo, recomenda-se o monitoramento das ações preventivas, evitando que elas fiquem obsoletas. Afinal, os cibercriminosos cada vez mais se qualificam para praticar atos criminosos, como roubar dados das empresas. É preciso estar um passo à frente deles!
Por que essa gestão é essencial ao lado de um plano de continuidade de negócios (PCN)
Quando uma empresa investe na gestão de vulnerabilidade, logo percebe uma série de benefícios. O maior deles, sem dúvidas, é o maior controle da estrutura de segurança. Além disso, essa gestão pode melhorar o cumprimento de várias normas e regulamentos de segurança.
Isso se justifica porque a prevenção constante fará com que os vírus, malwares e ransomwares deixem de ser um problema persistente na empresa.
Além disso, a organização faz economia de tempo e dinheiro, já que não estará exposta a ataques que podem interromper a sua produção.
Aplicando a gestão com um Plano de Continuidade de Negócios – PCN, a empresa garante que os serviços essenciais sejam devidamente identificados e preservados após a ocorrência de um desastre.
Isso porque ele envolve uma análise aprimorada de todos os riscos que possam afetar a empresa, além de vulnerabilidades da organização, a probabilidade de incidentes acontecerem e quais impactos eles podem causar.
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[…] ideia central é reduzir as vulnerabilidades associadas às senhas tradicionais, como a facilidade de serem esquecidas, roubadas, adivinhadas ou […]
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