Hoje, dois em cada três negócios no país já foram vítimas de ataques cibernéticos. E no período de pandemia, a movimentação criminosa mais do que dobrou, com tentativas de roubos e sequestros virtuais de dados, dinheiro e informação sigilosa.
O segundo trimestre nem terminou e os ataques já aumentaram 240% em relação aos três primeiros meses de 2020, segundo dados coletados aqui na ISH. O tema “COVID-19” presente em quase todos os casos, sendo usado como isca.
E muitos desses ataques chegam por meio de um dos aplicativos em que os brasileiros mais confiam e que está em 99% dos smartphones do país: o WhatsApp.
Pelo menos 23% dos ataques cibernéticos significativos vieram por software. E na maioria das vezes, o software escolhido pelos criminosos é o aplicativo de mensagens. O que chega por ele, as pessoas tendem a acreditar que é legítimo, já que os contatos normalmente são conhecidos.
Além disso, durante a pandemia, o WhatsApp se tornou fonte de informação. As pessoas compartilharam links de notícias, muitas vezes sem saber que o que estavam enviando para amigos e familiares era uma porta de entrada para um hacker.
Ferramentas de proteção para dispositivos móveis são importantes, porém, mais importante do que a ferramenta é a mentalidade. Não são tempos fáceis. Por isso, desconfiar de todo link que chega no celular, por mais inofensivo que pareça, é a melhor forma de prevenção.
Por: Dirceu Lippi
Adicione-se a isso o fato que o WhatsApp vai permitir enviar fornecido para amigos e pagar contas pra chegar num cenário realmente preocupante: o suspeito não vai perder apenas seus dados, lá se vai também dia grana!
Atenção pessoal, muito morrendo tento quanto ferramentas são os processos e as pessoas! Prepare adequadamente seus processos e instrua de maneira contínua as pessoas.