Os desafios da contratação de profissionais de cibersegurança

Os desafios da contratação de profissionais de cibersegurança

Os ataques cibernéticos estão tirando o sono de muitos gestores ao redor do mundo, já que podem acarretar em imensos prejuízos financeiros às organizações.

Neste cenário da cibersegurança, investir em segurança da informação, deixou de ser um diferencial competitivo de mercado e se tornou uma necessidade para as empresas que precisam se prevenir de roubo de dados e manter suas informações sigilosas.

Segundo um estudo da Veritas, em média, as empresas precisam gastar R$ 12 milhões e contratar 27 funcionários de TI para garantir a segurança do negócio.

Isso é uma média, portanto, varia de acordo com o porte da empresa. Mas, se por um lado as organizações precisam contratar para garantir a segurança cibernética, buscar um profissional de TI do mercado nunca foi tão difícil como agora.

Escassez de profissionais da área

A pesquisa State of Cybersecurity 2022, da ISACA, que ouviu profissionais de segurança de todo o mundo, comprova essa escassez. De acordo com o estudo, 63% dos entrevistados estão com vagas abertas para segurança cibernética, enquanto 62% afirmam que as equipes estão com falta de pessoal. O tempo médio que as empresas levam para encontrar profissionais adequados para as vagas gira em torno de 6 meses.

Além da dificuldade de encontrar profissionais, as empresas ainda enfrentam problemas para manter os colaboradores. O principal motivo de saída seria a ida para outras empresas do ramo, seguido de salário ou bônus insuficiente, falta de oportunidade de crescimento e estresse.

Ainda de acordo com o estudo, as principais lacunas que aparecem na formação desses profissionais estão relacionadas a soft skills, habilidade social, computação em nuvem e controles de segurança.

Dentro desse contexto, segundo um estudo da Forrester, que ouviu 416 executivos de segurança e 425 executivos de negócios em dez países, 66% dos líderes de negócio têm pouca confiança na capacidade de suas equipes de segurança. É um dado muito sensível, tendo em vista que o time interno, junto com as tecnologias utilizadas, é a principal barreira das empresas contra ameaças.

Lei da oferta e da procura

Um artigo da MIT Technology Review traz luz para esse tema, chamando atenção para uma questão antiga: lei da oferta e da procura. O texto cita um relatório da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, que projeta que o déficit de profissionais nessa área pode chegar a 260 mil, até 2024. Há muito mais vagas que profissionais disponíveis, o que explica o principal motivo para a dificuldade de retenção: os profissionais trocam com frequência de empresas.

Como há muita oferta, os salários aumentaram consideravelmente nessa área, podendo variar de mais de R$ 6 mil a R$ 14 mil, de acordo com o MIT. Então, ofertas de outras empresas sempre são muito sedutoras.

Em grande parte, essa alta procura, que chegou a aumentar 600% em São Paulo, é explicada pela digitalização das empresas. Esse já era um processo natural, mas que foi acelerado pela pandemia, uma vez que as empresas e profissionais se viram em uma realidade completamente nova com trabalho home office e/ou híbrido.

Mudança cultural

Mas não é só a escassez de profissionais que explica essa dificuldade de preencher as vagas nas empresas. Muitas organizações estão tendo problema com a questão cultural, isso porque a maior parte da força de trabalho em TI é formada por jovens que querem liberdade para trabalhar e que são muito dinâmicos, mudando de lugar a cada melhor oportunidade.

Diante disso, grandes empresas ainda não conseguiram se adaptar a esse cenário e continuam adotando práticas engessadas e praticando salários que não atraem esse público. Além disso, outro ponto que precisa ser mencionado é a adoção de tecnologias. Diversas empresas ainda não compreenderam o importante papel da tecnologia para a segurança cibernética.

Adotar soluções tecnológicas robustas e modernas é uma das chaves para garantir mais segurança, pois, além da parte técnica, resolve questões mais burocráticas, liberando esses profissionais para tarefas mais importantes e estratégicas dentro das organizações.

E na sua empresa, como está essa situação? A retenção de talentos vem sendo um tópico desafiador? Apesar desse cenário, nós da ISH estamos com muitas vagas abertas para todo o Brasil, home office, híbrido e etc.

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